Mais do mesmo

sexta-feira, julho 23, 2004

Futuro

Quando pequena, quando me perguntavam o que eu queria ser quando crescesse, eu respondia: mãe. Minha mãe achava um barato! Hehehehe!

Mas o engraçado é que a menina que sempre quis ser mãe nunca quis casar.

Já tive 3 namoros longos, e já me imaginei casando com um ou com outro, mas sempre me via infeliz por algum motivo.

Já imaginou, uma pessoa "sonhar" com seu futuro e se ver infeliz?

Deve ser por que eu nunca acompanhei um casamento feliz. Meus pais se separaram quando eu tinha 11 meses, e de lá pra cá minha mãe se casou mais umas duas vezes e não deu certo.

Na minha cabeça, casamento era a melhor maneira de fazer uma relação desandar. Com o simples ato de um casal passar a morar juntos, a mulher virava "patroa" e a infidelidade corria solta.

Outro dia, levei um sermão ao contar pra minha mãe e pra minha tia os meus planos (de não casar). "Por que você não pode ser egoísta assim, o mundo não gira em sua volta e blá blá blá..." e "Um casamento não precisa ser perfeito pra ser feliz..."

Hoje ouvi um comentário inocente, daqueles que a gente faz por que sabe que não vai acontecer, e me peguei pensando diferente.

Me imaginei dormindo e acordando do lado de uma pessoa que eu amo muito.

Quando eu pensava isso, nós dividíamos nossos problemas, nossas alegrias, nossos planos e envelhecíamos juntos. E eu era feliz! NÓS éramos felizes!

Será que isso é possível?

(tentei postar no outro blog, mas acho que o servidor tá ocupado, depois copio e colo lá)

sexta-feira, julho 09, 2004

Eu, fruto do meio

Já gastei algum tempo na minha vida pensando em como eu seria hoje em dia se eu tivesse feito as coisas diferentes.

Se eu não tivesse reprovado a 8ª série, por exemplo.

Se eu não tivesse reprovado a 8ª série, poderia encher a boca pra dizer que meu histórico escolar era impecável, poderia cobrar o mesmo dos meus filhos, poderia... poderia...

Poderia ser mais infeliz que hoje, por que minhas amizades verdadeiras, conheci quando, repetente, comecei a estudar com elas.

E o que eu seria hoje em dia, se meu pai não tivesse se separado da minha mãe quando eu era um bebê de 11 meses de vida? Ou, se mesmo separados, ele fosse mais presente em minha vida (e eu na dele)? Ou se minha mãe fosse mais amorosa, mais carinhosa e não tão liberal?

Me lamentando sobre isso outro dia, meu namorado, certamente sem se tocar da importância do que me disse, lembrou que é graças a esses fatores que eu sou quem eu sou.

Se minha família fosse diferente, eu certamente o seria também.

E não necessariamente de uma maneira melhor. Pois coisas que pra mim foram difíceis, não seriam tão valorizadas se tivessem sido mais fáceis.

E talvez eu seja assim tão carinhosa para suprir o carinho que eu gostaria de ter recebido... assim como procuro sempre ouvir meus amigos por sentir falta de quem me ouça.

Parafraseando os Engenheiros do Hawaii ( que eu amo ):

"Se eu soubesse antes o que sei agora, erraria tudo exatamente igual"

...em pensar no tempo que gastei discutindo com aquele meu colega de filosofia (ver posts anteriores) sobre o meio ser fruto do homem ( o que não deixa de ser verdade ).

segunda-feira, julho 05, 2004

Penso, logo não durmo

O servidor do meu outro blog tá ocupado, e eu tou à mil, então vou escrever nesse mesmo.

Incrível... quanto menos eu durmo, menos sono eu tenho! Tou desde 06:10 acordada, sem cochilar, sem tomar café, sem tomar Red Bull... e no pique!

Assim como, outro dia, dormi de 5 da manhã a 1:30 da tarde, acordei, almocei e dormi até 7 da noite. E o sono não me deixava!

Outra: quanto menos eu como, menos fome eu sinto. A única refeição que eu tive hoje foi o almoço. E não tive mais fome! (nem sede... estranho...)

Em compensação, tem dias que eu mastigo o tempo todo! hahahaha! Sucrilhos-Almoço-Biscoito-Gelatina-Banana Machucada-Mini-Pizza-Nuggets.... e fica o vazio no estômago.

Freud explica?

quarta-feira, junho 16, 2004

Blog novo

Resolvi mudar o site do meu blog... esse aqui tava muito complicado de mexer!

E ainda por cima, apaga alguns coments, que são de longe a parte mais importante pra mim desse blog.

Passei todos os textos pro outro, e vou ver se passo os comentários também.

Não deixem de me visitar!!

http://liberte.weblogger.terra.com.br

segunda-feira, junho 14, 2004

Tudo vale a pena se a alma não é pequena

Às vezes acho que eu podia ser mais racional, sabe? No geral, sou muito impulsiva! Quando eu sinto vontade de fazer uma coisa, eu faço, mesmo sabendo que vou quebrar minha cara!

Me lembro de uma "amiga" que eu tinha no colégio. Minha mãe me alertou que ela não era uma boa amiga, disse pra eu me afastar. E eu fingi que me afastei e continuei amiga dela às escondidas. E um dia ela resolveu inventar um boato sobre mim e espalhar aos 4 ventos.

Achei que meu mundo tinha acabado, mas na outra semana já tinham uma outra pessoa para difamar e não lembravam mais de mim. E eu nunca mais falei com ela.

Teve também uma pessoa, que me apaixonei aos 16 anos. Quando o conheci, ele já não tinha uma boa reputação. Quando começamos a ficar juntos, 3 anos depois, ele namorava outra pessoa. Mesmo assim, namorei com ele. Passamos 10 meses juntos e acabei traída também.

Nesse último caso, achei que nunca fosse me recuperar. Levou mais de um ano, mas me recuperei de um jeito que hoje em dia eu consigo olhar pra ele com um carinho infinito, e esperar sinceramente que ele seja muito feliz. Somos muito amigos.

Isso me faz pensar se vale a pena racionalizar os sentimentos, se não vale a pena quebrar a cara e aprender por conta própria.

Se eu tivesse me afastado da minha "amiga" quando a minha mãe falou, eu provavelmente não saberia que ela não era tão legal quanto eu achei que fosse, e ia me achar injusta, sem contar que ficaria com aquela imagem idealizada dela na minha cabeça.

Se eu não tivesse aproveitado a oportunidade que eu tive de ficar com a pessoa que eu desejei desde o dia que conheci, eu não teria as recosrdações maravilhosas que eu guardo até hoje, e não teria essa amizade tão legal e que eu não abro mão.

Acho que a felicidade, ainda que temporária, vale a pena. Mesmo que por isso a gente tenha que encarar o fundo do poço.

Por que todo poço, por mais profundo que seja, tem fundo. E ao chegar lá, sempre se pode usar o fundo dele para pegar impulso e voltar a tona.

Pra quebrar a cara de novo, lá na frente. Sempre! Por que não?

quarta-feira, junho 09, 2004

Filósofo, o amante do saber*

Se tem uma pessoa que me inspirou esse ano, foi o Profº Flávio José Moreira Gonçalves, meu professor de Filosofia Geral e do Direito.

Filosofia me interessa demais! E só fui descobrir isso agora... já tinha cursado a cadeira de "Introdução a Filosofia" 3 vezes na UFC e não passei em nenhuma!

Mas além da incrível eficiência e dedicação do professor, nossa sala só tem 12 alunos, aí as discussões, os debates e as exposições ficam mais dinâmicas. O que gerou também uma interação incrível entre os colegas.

Hoje teve uma discussão sobre o filme "O ponto de mutação", e o professor falou que somente quando nos deparamos com problemas, nossa inteligência é praticada. Os problemas fazem com que nos superemos. É em momentos de crise que a gente cresce... é o ponto de mutação.

....fico viajando, oh!

Fico pensando no ideal de educação de Platão, como tem certas coisas que eu concordo... acho que todo mundo devia estudar artes e música... assim como filosofia! (mas Platão acha que a filosofia não deve ser para todos... apenas para os filósofos, que poderão ser os reis da República. O "rei-filósofo").

Próxima aula, o professor vai nos levar pra "passear" pelo campus, por um lugar que não conhecemos, onde tem um lago, árvores e natureza. Para sentarmos debaixo de uma árvore e refletirmos, como se estivéssemos nos jardins de Epicuro! =}

Aconselho a que tiver a oportunidade, fazer isso também. Eu ainda não fiz, mas tenho certeza que a experiência é válida!

Então... filosofem! Não aceitem idéias pré-fabricadas... tenham suas próprias opiniões... questionem sempre!

É incrível como a gente cresce com isso...


"Inteligente é aquele que conhece aos outros.
Sábio é aquele que conhece a si mesmo."



P.S.: Se tiverem curiosidade, podem ver em quantos posts eu cito a aula de filosofia... em 2º lugar de mais citado (ou empatado em 1º lugar) vem a palestra sobre "Como passar em provas e concursos", que também me foi mtuito inspiradora.



*Filosofia: filia = amor (amizade); sofia = saber.
Filósofo: amante do saber.


segunda-feira, junho 07, 2004

Ctrl +Alt + Del - parte 2

Nossa, há quanto tempo eu não sentia essa sensação estranha que é começo de namoro...

Tudo é tão legal... os beijos arrepiam, o telefone toca e já dá um friozinho na barriga, nenhum abraço é mais confortante e a voz dele não sai da cabeça...

Mas eu fico tão sem jeito! Com vergonha de dizer o que eu sinto, com medo de "encher o saco", sem jeito de dizer o que quero fazer...

Tudo é "você quem sabe!", "O que VOCÊ quer fazer hoje?", "O que você achar melhor!"...

Me sinto meio apavorada, fazia muuuito tempo que não passava por isso. Saber que o dia dos namorados tá chegando me dá um desespero. E presente nem é o problema. O problema é o cartão... escrever alguma coisa com 1 semana de namoro... ninguém merece!

E não é por que 1 semana de namoro não é tempo o suficiente pra sentir algo digno de se escrever. Pelo contrário... até tenho muito o que escrever. Mas não quero! Não acho que devo...

Grrrrrrr... que saaaco!!! Por que eu não consigo ser eu mesma quando eu mais preciso?